Conheça as artistas que levantam a voz pelos direitos das mulheres

Compartilhe:
FacebookTwitterWhatsAppLinkedInShare

A Quali apoia iniciativas que dão voz às mulheres, por isso, conheça as artistas que levantam a voz pelos direitos das mulheres como a Sallisa Rosa, Lyz Parayzo e Lina Bo Bardi.

Neste Dia Internacional da Mulher a Quali quer celebrar as conquistas alcançadas até aqui, além de fomentar discussões sobre as lutas e barreiras ainda não rompidas.

Para isto, tomaremos por base algumas obras produzidas por mulheres artistas, desde a construção do MASP, na década de 60, por Lina Bo Bardi, até os projetos que retratam os dias atuais, que hoje fazem parte do acervo do Museu.

Tudo isso, a fim de reforçar o quanto essas intervenções artísticas ainda se fazem importantes nos dias de hoje e contribuem para que a luta dos direitos femininos se mantenha viva e não caia no esquecimento.

O #NovoJeitoQualiDeSer acredita que a cultura, somada à informação, são fortes aliadas no combate a desigualdade de gênero.

Conheça agora as obras de mulheres incríveis, que estão no MASP.

Obras

Obra sem título

A obra ‘Sem título, da série Resistência‘ (2017 – 2019), foi criada por Sallisa Rosa e evidencia um símbolo de luta e sobrevivência para trabalhadores e trabalhadoras rurais e para povos indígenas em todo o mundo. A obra reúne imagens de facões pertencentes a familiares e pessoas próximas de Rosa, que mostram já os sinais do tempo, do uso e de suas funções. Essa obra participou da mostra ‘Histórias feministas’ em 2019 no MASP.

Bixinha

Em ‘Bixinha‘ (2018), Lyz Parayzo materializa reflexões sobre a arte brasileira, as violências e as táticas de sobrevivência de corpos transexuais. As extremidades cortantes e a aparência agressiva da obra, são resposta a processos de violência e às subsequentes estratégias de defesa aos quais estes corpos são submetidos.

Essa obra é uma referência direta aos ‘Bichos’ de Lygia Clark (1920-1988), mas ao contrário de ‘Bichos’, Bixinha busca afastar e não atrair, recusando a passividade que a obra de Clark pode sugerir.

MASP

A terceira obra dessa seção é o próprio Museu. O MASP foi projetado, na década de 60, pelas mãos da extraordinária Lina Bo Bardi, uma arquiteta que rompeu barreiras ao projetar um Museu livre e feito para todos.

Conhecendo as autoras

Sallisa Rosa

Sallisa Rosa é natural de Goiânia – Goiás, atualmente vive no Rio de Janeiro.  Atua com a arte como caminho e experiências intuitivas, ficção e identidade, sua prática circula entre fotografia e vídeo, mas também instalações e obras participativas.O trabalho de Sallisa foi destaque na exposição Histórias feministas: artistas após 2000 no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MASP) (2019), VAIVEM, no Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro (CCBB) (2019), na Bienal do Barro, Caruaru (2019), Estratégias do Feminino, Farol Santander, Porto Alegre (2019),  Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte (2019) e Dja Guata Porã, Museu de Arte do Rio de Janeiro (MAR) (2017).

Lyz Parayzo

Lyz Parayzo é uma escultora e performer. Estudou teatro na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UNIRIO) e também artes visuais na EAV Parque Lage (Escola de Artes Visuais do Parque Lage) e na Beaux-Arts de Paris. Tem o corpo como principal suporte de trabalho e sua  performatividade diária como plataforma de pesquisa. Em sua pesquisa atual, Lyz tem desenvolvido objetos para autodefesa que transitam  de  joias em prata a armaduras, escudos, bixinhas e armas em alumínio. As suas obras fazem parte de coleções públicas como MAC-Niterói, Museu de Arte do Rio (MAR) e Museu de Arte de São Paulo (MASP).

Lina Bo Bardi

Nascida na Itália, Lina adquiriu nacionalidade brasileira em 1951, mesmo ano que finalizou o projeto arquitetônico ‘A Casa de Vidro’. Em 1966, Lina retoma o projeto do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MASP) na Avenida Paulista, que após sua inauguração em 1968 virá a ser um dos marcos mais icônico da arquitetura Brasileira.

MASP grátis: terça-feira Qualicorp

E aí, o que você achou de cada uma delas? Mulheres fortes, inspiradoras e corajosas: o que não falta, de fato, são adjetivos para defini-las, não é mesmo?

A gente sabe que você também ficou morrendo de vontade de conferir todas essas obras, bem de pertinho, lá no MASP… Mas, muita calma nessa hora! 

A prioridade, neste momento, é ficar #EmCasa: cuidando da sua saúde e da saúde de quem você mais ama. 

Mas quando tudo isso passar, lembre-se que você vai ter todo o tempo do mundo para visitar o Museu – com toda a segurança que este momento pede.

Cultura também é saúde

A arte é uma extensão da nossa qualidade de vida. Em 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgou um estudo que revela o quão positivo pode ser um tratamento de saúde, quando associado à arte.

Por isso, nós da Qualicorp nos preocupamos com a sua qualidade de vida e oferecemos serviços acessíveis, além de apoiarmos projetos diversos, como o MASP Gratis: terça-feira Qualicorp, que nada mais é do que um dia com entrada gratuita para você conferir todo o acervo disponível no Museu.

Saiba tudo sobre essa parceria incrível clicando aqui!