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Quarta-feira, 2 de Fevereiro de 2022

Capital abre inscrições para o Prêmio Nelson Mandela 2022

A ação é uma iniciativa da Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) e as inscrições estão abertas até o dia 28 de fevereiro

Organizações comprometidas com os direitos da população negra e dos demais grupos étnico-raciais já podem candidatar suas iniciativas voltadas para este tema para concorrer ao Prêmio Nelson Mandela 2022. A ação é uma iniciativa da Prefeitura de São Paulo, por meio da Coordenação de Promoção da Igualdade Racial da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) e as inscrições estão abertas até o dia 28 de fevereiro.

O Prêmio é aberto à participação de associações, fundações, organizações não governamentais, núcleos religiosos ou artísticos, com atuação e sediados no município de São Paulo há mais de um ano. Os projetos inscritos devem ter sido desenvolvidos no período de até 4 anos antes da premiação.

“Nelson Mandela é um dos maiores símbolos de luta contra a discriminação, e sua dedicação à promoção da igualdade racial durante o regime de segregação imposto pelo então governo sul-africano serviu de inspiração para a criação da premiação”, explica Elisa Lucas Rodrigues, secretária executiva adjunta de Promoção da Igualdade Racial da SMDHC. “A administração pública municipal tem como um de seus principais focos a garantia e a defesa dos direitos da população negra, e este prêmio é um importante reconhecimento para as organizações que estão ao nosso lado nessa luta”, afirma.

As organizações interessadas devem inscrever seus projetos pelo e-mail smdhccpir@prefeitura.sp.gov.br, citando como título “Proposta – Edital de Chamamento Público CPB/001/2022/SMDHC/CPIR”. São vedadas as inscrições de iniciativas que já receberam prêmios desenvolvidos pela administração municipal. Este ano, a entrega do troféu aos projetos vencedores está prevista para novembro, quando é celebrado o mês da Consciência Negra. Clique aqui para mais informações sobre o edital de inscrição.

A comissão julgadora do Prêmio - composta por personalidades indicadas em listas tríplices pelas entidades vinculadas ao tema -, irá selecionar três iniciativas inéditas em benefício da comunidade negra, povos indígenas e comunidades tradicionais da cidade de São Paulo. O processo de indicações para a composição da banca também está aberto, com prazo de inscrições até 18 de fevereiro, que devem ser enviadas ao e-mail smdhccpir@prefeitura.sp.gov.br com o assunto “Comissão – Edital de Chamamento Público CPB nº 002/2022/SMDHC/CPIR, concorrendo para a Comissão Julgadora do III Prêmio Nelson Mandela”. O edital com mais informações está disponível aqui.

Edições anteriores

No ano passado, a entrega do Prêmio Nelson Mandela foi um dos maiores destaques do 9º Festival de Direitos Humanos. Realizada no Aristocrata Clube, espaço sociocultural com objetivo de firmar a cultura e a identidade da população negra, a cerimônia contemplou os projetos vencedores de 2021 e também de 2020, ano em que as instruções mais restritas de distanciamento social impediram a realização de eventos presenciais.

Em 2021 foram reconhecidas as iniciativas “Construindo Pontes”, do Instituto Akhanda, e a “AFREEKTECH”, realizada pelo Movimento Black Money. Já em 2020 foram selecionados os projetos “Educar para inovar”, da APROFE (Associação Pró Falcêmicos); “Seminário ‘A população Negra no mercado de trabalho e suas diversidades''', da SIEMACO; e o “Sambando com saúde”, iniciativa da escola de samba Unidos de Vila Maria.

A vida de Nelson Mandela

Nelson Mandela nasceu em 18 de julho de 1918 e morreu em 5 de dezembro de 2013, aos 95 anos de idade. Recebeu em vida 250 prêmios e condecorações, entre os quais o Nobel, a Medalha Presidencial da Liberdade dos EUA e a Ordem de Lenin da ex-União Soviética.

Mandela ou Madiba, como era conhecido amorosamente pelo povo sul-africano, foi o primeiro presidente eleito democraticamente na África do Sul e ativista de direitos humanos responsável pelo fim do regime do Apartheid. Sentenciado à prisão perpétua, negou-se a abandonar as suas convicções para deixar a prisão. Foi solto em fevereiro de 1990, após 27 anos de cárcere, em razão da pressão de uma campanha internacional por sua libertação. Saiu ainda mais forte e, quatro anos depois, em maio de 1994, iniciou o mandato como presidente eleito, cargo que exerceu até junho de 1999.

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