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Por Valor — São Paulo

A confiança do brasileiro despencou em abril e registrou segundo mês de queda, conforme o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) do Instituto Ipsos. O indicador caiu 3,5 pontos em relação a março. No mês anterior a baixa foi de 1,2 ponto. O país ocupava a 4ª colocação na pesquisa de março. Em abril, caiu cinco posições, para o 9º lugar no ranking, com 53,3 pontos.

“É a maior [queda] do Brasil desde o início da gestão Lula. O sinal é claro: o governo federal não vive um bom momento e os reflexos já são percebidos na própria aprovação de Lula, que vem caindo a cada nova medição”, destaca o CEO da Ipsos, Marcos Calliari.

Os motivos para essa queda são muitos. Desde as declarações do presidente Lula (PT) sobre os conflitos internacionais nas guerras da Ucrânia contra a Rússia e os conflitos do Oriente Médio, envolvendo Israel e Palestina, até os reflexos da bolsa de valores de São Paulo, com cinco pregões negativos até o dia 16 de abril.

O dólar também vem subindo e a moeda americana acumula alta de mais de 8% sobre o real desde janeiro, que atingiu o maior valor para os últimos 13 meses em abril: R$ 5,20.

“No início do mês, os consumidores também foram diretamente impactados pelo aumento dos preços de medicamentos, que subiram em 4,5%. Estes indicadores são muito visíveis e mostram a fragilidade da economia brasileira atualmente”, destaca.

Os argentinos, após a eleição de Javier Milei, têm demonstrado confiança. Em abril o índice da Ipsos mostrou aumento de 3,7 para os vizinhos do Brasil fechando o mês com 44,5 pontos.

“Já a Argentina, que vinha de dois meses consecutivos de quedas, após o ‘boom’ de otimismo pós-eleição, voltou a crescer graças a melhora em alguns indicadores dramáticos para o país, em especial a inflação, que fechou em 11% em março”, aponta Calliari.

O índice brasileiro, conforme Calliari, ainda mantém resultados positivos por estar acima da linha da neutralidade de 50 pontos.

“Olhando para o Brasil, o país registra sua terceira queda consecutiva, embora tenha havido uma recuperação em fevereiro, desde novembro todos outros meses foram de queda”, diz.

A queda de 3,5 pontos em março foi a segunda maior entre todos os países pesquisados.

A Índia foi o país onde a confiança teve a maior queda: 5,2 pontos. Isso não foi o suficiente para tirar os indianos do topo dos 29 países analisados pela pesquisa, que mede os valores de confiança de 0 a 100 pontos. O país asiático fechou abril com 67 pontos. Logo em seguida vêm Indonésia (65,1), México (59,8), Tailândia (57,6) e Holanda (54,8).

Em ano de eleição presidencial, o índice dos Estados Unidos se mantém estável, marcando duas leves altas consecutivas de 1,1 e 0,3 ponto, respectivamente, em março e abril.

“A estabilidade neste momento é favorável para o governo Biden, já que mantém os EUA com 53,4 pontos, ou seja, em um momento de otimismo no consumo”, afirma Calliari.

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